Essa ideia encontra respaldo em várias tradições espirituais e filosóficas, como o conceito de "crianças índigo", introduzido nos anos 70 por Nancy Ann Tappe e mais tarde desenvolvido por Lee Carroll e Jan Tober. Essas crianças seriam mais empáticas, criativas e frequentemente dotadas de uma consciência superior sobre questões espirituais e éticas, desafiando os padrões convencionais de comportamento e educação.
Da mesma forma, Doreen Virtue, em suas obras sobre crianças cristal e arco-íris, descreve esses pequenos como seres altamente intuitivos e sensíveis, com uma missão específica de trazer paz e harmonia ao mundo. Segundo Virtue, a presença dessas crianças desencadeia um processo de reflexão e transformação interior nos pais, levando-os a revisitar suas próprias prioridades, valores e formas de interação com o mundo e com o divino.
Assim, o convívio com esses filhos da nova era é visto como uma oportunidade de aprendizado e evolução espiritual para os pais. Ao tentar compreender e atender às necessidades únicas dessas crianças, os pais são convidados a desenvolver qualidades como paciência, empatia, abertura para novas perspectivas e, acima de tudo, um amor incondicional. Essa jornada compartilhada pode fortalecer os laços familiares e promover um crescimento mútuo, em que ensinamentos e transformações ocorrem de maneira recíproca entre pais e filhos.
Embora essa perspectiva possa parecer desafiadora, ela também abre portas para uma rica experiência de conexão espiritual e pessoal, sugerindo que as relações familiares podem ser um caminho poderoso para o desenvolvimento espiritual. Reconhecer e valorizar as contribuições espirituais dos filhos pode, portanto, enriquecer a jornada de vida de toda a família, transformando desafios em oportunidades de aprendizado e crescimento conjunto.
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